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Pepe Gonçalves

12 de abril de 1994

Ipaussu, SP

2003

Canoagem Slalom

Biografia

“Meu sonho é sempre entrar na água e estar feliz. Ajudar minha modalidade a ser reconhecida em todos os lugares do mundo.”

Pedro Gonçalves, mais conhecido como Pepê, é natural de Ipaussu, cidade localizada no interior de São Paulo, mas foi criado na vizinha Piraju. Sempre muito ativo nos esportes, se aventurou na capoeira, skate, tênis de mesa, mas nenhuma das atividades tocou o coração do atleta como a canoagem.

Seu primeiro contato com a canoagem foi em 2003, quando os atletas da seleção brasileira foram treinar em Piraju, no Rio Paranapanema, para os Jogos Olímpicos de Atenas. Nessa época, a prefeitura viu a oportunidade de criar um projeto social, chamado “Projeto Navegar”, no qual as crianças poderiam escolher entre a canoagem, vela ou remo. Foi aí que o Pepê se apaixonou pelo esporte.

“Quando eu vi esse pessoal todo passando na cidade, coloquei na cabeça que queria ir para os jogos Olímpicos. Queria ser um deles.”

Mas ele não entrou na canoagem logo de cara, e nem foi tão fácil assim. Por conta da baixa estatura, Pepê começou sua história nas águas com a vela, onde ficou por um ano.

Em um dia de piquenique no Projeto Navegar, Pepê pegou um caiaque e foi remar no rio. O treinador de uma escolinha de canoagem e velocidade acompanhou as remadas e viu seu potencial, fazendo o convite para ele treinar na escolinha.

“Fiz oito meses de escolinha e um dia eu fui remar nas corredeiras do rio, que é a canoagem slalom, e me apaixonei pela modalidade que estou até hoje.”

Aos 16 anos, Pepê recebeu o convite do dirigente da confederação para se mudar. O destino? Foz do Iguaçu, para treinar em um canal artificial. Isso só foi possível com a ajuda da mãe, que acreditava no futuro dele, e fez até uma vaquinha entre os amigos para manter o atleta em outra cidade.

“Eu não tinha dinheiro para ir, mas era isso que eu queria e sabia que mudaria a minha vida Fiquei um ano sozinho, muitas vezes tive que comer arroz com ketchup, por não ter dinheiro. Mas foi o momento da minha vida que eu mais cresci profissionalmente e pessoalmente.” Pepê sempre soube que não seria fácil. A vida não é fácil. Mas o grande combustível para ele é o amor que tem pelo esporte.

“O amor pelo o que você faz vai te manter motivado e focado. Foi isso que me manteve. Eu sou apaixonado pelo esporte que eu pratico. Nos meus dias de folga que eu estou em Piraju, eu pego meu caiaque e vou remar para curtir.”

Com tanta dedicação nos treinos e o amor pela canoagem, os resultados começaram a aparecer. Em 2011, Pepê já conseguia suas primeiras conquistas, ganhando o Campeonato Brasileiro de canoagem pela primeira vez. E com apenas 19 anos, ele quase conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos de Londres, mas ficou a 0.13s do índice olímpico, um resultado que o decepcionou. Mas nada que fizesse Pepe desistir da sua caminhada no esporte.

“A vida é 90% frustação, para a gente conseguir aproveitar 10%. E isso a gente aprende com o esporte. Para eu ganhar a medalha de bronze na modalidade olímpica, que foi a inédita, foram nove anos apanhando no circuito nacional. Me sentido muito ruim. Mas isso é um processo. Nossa vida é um processo. É uma caminhada que a gente está seguindo, para lá na frente ver que valeu a pena. E nós temos que desfrutar todos os momentos dessa caminhada: os bons e os ruins.”

Sua primeira participação em Jogos Pan-Americanos foi em 2015, no Canadá, voltando para a casa com uma medalha de prata no k1. No ano seguinte, Pepê Gonçalves despontou na sua primeira participação em Olímpiadas. Com o apoio da torcida brasileira, nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Pepê se classificou para a final e terminou a disputa em sexto lugar, o melhor resultado do país na história da canoagem slalom.

“Competir os jogos olímpicos em casa e ainda conseguir um resultado positivo, foi incrível. Não vai ter um momento que vai ficar marcado como esse.”

Em 2019, nos Jogos Pan-Americanos de Lima, mais uma vez mostrou o seu potencial e levou duas medalhas de ouro, no K1 e no K1 Extremo, firmando seu nome como um dos favoritos para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Já classificado para as Olímpiadas de Tóquio, Pepê Gonçalves mostrou na Copa do Mundo da Eslovênia que não está para brincadeira e vai chegar com tudo nos Jogos Olímpicos, conseguindo um feito inédito para o Brasil com a medalha de bronze do K1 masculino, ficando somente 0.93s atrás do primeiro colocado.

Que venham os Jogos! Nós estaremos na torcida!

Curiosidades

  1. Meu hobby preferido é editar vídeos e fotos
  2. Pratico muitos esportes radicais
  3. Nos meus dias de folga, vou remar
  4. Fui o primeiro finalista olímpico da história da modalidade na Rio 2016
  • 2015

    Medalha de Bronze – K1 Team

    Campeonato Mundial Sub-23 de Foz do Iguaçu

  • 2015

    Medalha de Prata – K1

    Jogos Pan-Americanos de Toronto

  • 2016

    6º Lugar

    Olimpíadas do Rio de Janeiro

  • 2019

    Medalha de Ouro – K1

    Jogos Pan-Americanos de Lima

  • 2019

    Medalha de Ouro – Extreme K1

    Jogos Pan-Americanos de Lima

  • 2019

    1º Lugar no Ranking Mundial

  • 2020

    1º Lugar no Ranking Mundial

  • 2020

    Medalha de Bronze – K1

    Copa do Mundo da Eslovênia

  • 2020

    Medalha de Ourto - K1 Extremo

    Copa do Mundo da Eslovênia

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